Receita Federal Lança Black Friday Tecnológica e Repassa Celulares Apreendidos por Valores Simbólicos

Brasília, 28 de novembro de 2025 —Em clima de Black Friday, a Receita Federal anunciou nesta quinta-feira (8) o lançamento do Programa ReTec (Reutilização Tecnológica), uma iniciativa inédita que chega para transformar a inclusão digital no Brasil. Programa ReTec (Reutilização Tecnológica), uma iniciativa inédita que visa combater o desperdício de tecnologia e promover inclusão digital. Através do programa, aparelhos celulares apreendidos em operações de combate ao contrabando e descaminho estão sendo disponibilizados à população por valores simbólicos a partir de R$ 50,00.

A partir de agora, celulares apreendidos em operações de combate ao contrabando e descaminho estão sendo oferecidos ao público por valores simbólicos a partir de R$ 50,00, em uma verdadeira “super promoção social”. Segundo a Receita, todos os aparelhos passam por um processo rigoroso de vistoria e formatação, garantindo qualidade e segurança. Depois disso, são catalogados e disponibilizados para venda direta a pessoas em situação de vulnerabilidade e instituições de ensino.

“Temos milhares de dispositivos que poderiam ficar esquecidos em depósitos ou até serem destruídos. Com o ReTec, estamos dando uma nova vida a esses equipamentos, reduzindo o impacto ambiental e democratizando o acesso à tecnologia”, destacou o auditor-fiscal Júlio Mendes, porta-voz do programa.

As vendas funcionam como uma “oferta relâmpago social”: no momento estão disponíveis apenas por agendamento em postos regionais da Receita, mas também poderão ser adquiridos pela plataforma online do governo federal.

Quem pode participar da Black Friday da Receita?:

• Pessoas físicas com renda familiar de até 2 salários mínimos;
• Estudantes de escolas públicas e universidades federais;
• Instituições educacionais e ONGs com fins sociais.

A iniciativa já está em fase piloto nos estados de São Paulo, Pará e Rio Grande do Sul, com previsão de expansão para todo o país até o final de 2025.

Especialistas em tecnologia e políticas públicas elogiaram a medida, apontando que ela pode reduzir a desigualdade de acesso à informação e diminuir o descarte irregular de eletrônicos.